São tantos exemplos de cientistas – Davy, Maxwell, Georges Urbain, Borodin, Roald Hoffmann e muitos outros – que se equilibraram sobre a linha aparentemente tão tênue que separa a arte e a ciência, que se torna desnecessário, neste curto espaço, justificar o ímpeto poético brilhante de Juergen Heinrich Maar, ele que dedica sua vida à química, a escrevê-la e a escrever sobre ela, a ensiná-la e a divulga-la.
Porque não existe nada mais natural a alguém, cujo trabalho é conhecer a essência das coisas inanimadas e animadas, do que desenvolver – como alternativa à estrita racionalidade, talvez – a sensibilidade e as mais diversas emoções, essas que sobram em Juergen e que por ele são despejadas com bastante êxito em seus 150 sonetos à moda antiga.
Será Juergen um químico/poeta ou um poeta/químico? A esta Crucial questão, só os leitores destes sonetos poderão responder.
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