Crítica da razão pós-colonial traça a figura do “informante nativo” a partir de diversas práticas culturais — filosofia, história, literatura e crítica do feminismo — para indicar que ele emerge como um híbrido, meio metropolitano, meio “selvagem”, aparentado com o Calibã de Shakespeare. Este livro mobiliza feministas, filósofos e críticos literários, indo da analítica do sublime de Kant ao trabalho infantil em Bangladesh. Neste percurso, a noção de um intruso do Terceiro Mundo como a pura vítima de um opressor colonialista surge como altamente suspeita: a lama que atiramos em certos ancestrais aparentemente dominadores, como Marx e Kant, pode ser a base em que nos apoiamos.
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