“Tal qual Conceição Evaristo, Marlene faz “um jogo entre escrever-viver, escrever-se-ver, escrever-se-vendo, escrevendo-se, até chegar ao termo “escrevivência”. É escrevendo suas crônicas a partir de suas vivências que Marlene teve a capacidade de transfigurar o cotidiano, seja na casa de sua mãe em Turvo (SC), seja na sua moradia em Florianópolis, transversalizando questões humanas com o amor filial, mas principalmente externando bom senso crítico sobre como nossos governantes estão conduzindo a crise sanitária, questionando comportamentos, atitudes, políticas distorcidas em relação aos encaminhamentos que deveriam ser dados em relação à pandemia. Ri muito quando Marlene apelida o vírus de “seboso medonho que pode catar minhas carnes…” [...] O que me é mais comovente nas crônicas de Marlene é o cuidado e o afeto, a “humanidade”, para com a sua mãezinha octogenária. “Chegar em Turvo e presenciar minha mãe à porta da cozinha esperando-me com um sorriso amoroso de mãe com saudades, não tem preço!”
Da apresentação da professora Teresa Kleba Lisboa.
- Autores: AUTOR: FÁVERI, MARLENE DE
- Editora: LETRAS CONTEMPORANEAS
- ISBN: 9786599117251
- Páginas: 264