Dívida é coisa do Terceiro Mundo. Isso é verdade, em parte. Outra parte - silenciada, ou pouco conhecida - é que a dívida também foi parte integrante de todos os momentos da história do Primeiro Mundo. No presente, seu montante é colossal, mas já era enorme no passado. Sua verdadeira face foi revelada pelo tsunami financeiro que atingiu os países europeus após a crise estadunidense de 2007-2009. Desde então, descobriu-se que quase todos os países do Primeiro Mundo vivem bem acima de suas reais condições econômicas. Essa crise da dívida é financeira, econômica e social. Seu eixo principal reside na privatização da moeda. Os estados se endividaram porque em lugar de recorrerem a seus bancos centrais para realizar investimentos, ou cobrir seus déficits, apelaram para o mercado de capitais para obter financiamentos com juros elevados. Isso desencadeou o ciclo infernal do aumento permanente do volume da dívida pública pela via do aumento permanente e acumulado do seu serviço. Este livro desvenda os mecanismos desse endividamento e enfrenta as principais questões dele decorrentes e que assombram o futuro das nações por todo o mundo.
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