Jornalista, prosador, poeta, polemista, dramaturgo e intelectual macarrônico. Essas são as diferentes máscaras que compõem a personalidade literária de Juó Bananére, personagem criado por Alexandre Marcondes Machado para comentar e relatar os eventos contemporâneos pelo olhar de um imigrante italiano na São Paulo do início do século XX. Iniciou a publicação de seus textos em O Pirralho, revista criada por Oswald de Andrade e amigos, e continuou nos anos seguintes em outras publicações, como O Queixoso e A Vespa. Carlos Eduardo Capela selecionou para este livro textos publicados entre 1911 e 1917, contemplando alguns já reunidos no livro La Divina Increnca. Juó Bananére se exprimia numa linguagem singular, de feição própria, macarrônica, e por isso as transcrições nesta edição obedecem rigorosamente aos originais, acrescidas de notas de rodapé, tornando a leitura mais compreensiva para o leitor contemporâneo.
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