O demônio familiar, encenada pela primeira vez em 1857, é uma comédia de costumes que mostra de modo leve questões cotidianas de uma família fluminense de classe média do século XIX. Pedro, um escravo — ao qual o autor dá contornos satíricos —, se utilizará de muita vivacidade e malícia para satisfazer os seus próprios interesses. Alencar, ao tentar reproduzir um retrato da vida e da sociedade, aproxima-se do modelo da comédia francesa de então, tendo Dumas Filho e Molière como principais influências. A sátira social acrescida à espontaneidade dos diálogos são os elementos que dão a naturalidade que o autor busca para conceber um texto que, antes de um viés cômico, apresente um efeito moral.
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