DICIONÁRIO DE AGROECOLOGIA E EDUCAÇÃO

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DESCRIÇÃO
O Dicionário de Agroecologia e Educação – uma produção da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV-Fiocruz), coordenada com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e em parceria com a Editora Expressão Popular, traz a relação entre conhecimento e prática presente na perspectiva da Agroecologia, na qual só pode se realizar plenamente a partir da Educação. E é este o principal objetivo desta obra que dialoga com os desafios da atualidade. A insegurança alimentar permanece como um dos principais problemas da sociedade contemporânea e é uma das faces da crescente desigualdade social. Essa reflexão, associada à crítica a um modelo de desenvolvimento baseado no lucro imediato e que esgota os recursos naturais, está na base do debate contemporâneo sobre Agroecologia, um dos fundamentos para um desenvolvimento efetivamente sustentável. A obra reúne 106 verbetes, elaborados por 169 autores de diversas instituições – universidades públicas, institutos federais de educação, movimentos sociais, institutos de pesquisa – e com representação de autores da Argentina, Guatemala e México, ao lado de pesquisadores e educadores brasileiros. Assim, o Dicionário de Agroecologia e Educação contribui para o conhecimento sobre a multiplicidade de experiências nacionais e locais que dão vida ao conceito de Agroecologia. O próprio processo de sua construção foi orientado pela perspectiva de se construir conjuntamente uma Pedagogia da Agroecologia. A produção coletiva de um dicionário sobre a Agroecologia é mais uma ferramenta de luta no confronto ao atual modelo de desenvolvimento capitalista no campo e na cidade, o qual tem produzido contradições ambientais e sociais cada vez maiores e mais profundas. A sociedade de consumo e a mercantilização da vida resultam na ampliação da privatização dos bens comuns, na concentração das terras, na dissociação entre o ser humano e a natureza, bem como no desequilíbrio ecológico. Este processo está inserido num contexto de mudança no núcleo dinâmico do modo de produção do capitalismo em que a hegemonia do capital industrial transita para a do capital financeiro. No processo de construção da consciência, a Educação cumpre papel decisivo ao contribuir com a instauração de outras relações do novo homem, da nova mulher, da nova família. O desafio é construir novas relações na direção da emancipação humana ainda sobre as limitadas relações sociais configuradas sob o capitalismo. Todos os envolvidos nesse processo, ao buscar constituir uma obra que contribua para a ação educativa do educador e da educadora do campo e da cidade, orientaram-se pela compreensão de que estes seres humanos são produtos deste tempo histórico, mas podem transformar as circunstâncias e a si mesmos, se autoeducando como sujeitos coletivos. Nessa elaboração coletiva, se refletiu sobre experiências anteriores e avaliou-se que o Dicionário da Educação do Campo (Caldart et al., 2012), construído também na interlocução entre a EPSJV e o MST, tornou-se um instrumento não só para a Educação do Campo, mas ampliou seu uso para outros processos formativos da classe trabalhadora. No Dicionário de Agroecologia e Educação, optou-se por atualizar, em alguns casos, verbetes existentes ou proporcionar um enfoque diferente da obra anterior. Esse livro busca contribuir para a sistematização da Agroecologia no Brasil, a partir de um conjunto amplo e diverso de olhares, identificando os seus fundamentos centrais e como eles podem ser compreendidos pelo conjunto da classe trabalhadora. Algumas questões fomentaram a urgência de sua elaboração, a saber: o que as crianças, jovens e adultos precisam compreender sobre a lógica agroecológica de estabelecer relações entre ser humano e natureza? Qual é o básico – no sentido da constituição dos fundamentos científicos – que as pessoas precisam compreender sobre a Agroecologia? Identificamos que a construção deste dicionário nos dará novas pistas e sínteses para situarmos a Agroecologia num projeto de transformação social. Assim esta obra insere-se em um contexto de profunda degradação ambiental e de mercantilização da vida, expressando-se dramaticamente na particularidade atual brasileira – crimes da mineração, liberação intensiva de novos agrotóxicos, desmatamento, queimadas e diversas formas de agressão e espoliação dos bens comuns. Soma-se a esse cenário desastroso uma intensa retirada de direitos trabalhistas e previdenciários, além de processos de mercantilização da educação, da saúde e de outros direitos sociais. Todas essas ações são orquestradas a favor da acumulação do capital e em detrimento da vida. Esse dicionário soma-se à denúncia dessa condição e à luta por novas formas de organizar a produção da vida. Ao organizar esta obra, os eixos se tornaram guias metodológicos, não sendo os definidores da forma final do Dicionário – que se apresenta, portanto, em ordem alfabética. No entanto, para facilitar o reconhecimento pelo(a) leitor(a), em todo verbete
Ficha técnica
- Dimensões:
- 4,0cm x 16,0cm x 23,0cm
- Páginas:
- 816
- ISBN:
- 9786558910374
- Código:
- 172434
- Código de barras:
- 9786558910374
- Edição:
- 1ª EDIÇÃO - 2021
- Data de Edição:
- 01/01/2021
- Peso:
- 1020