A partir de meados do século XIX, a exibição de pessoas em museus, circos, zoológicos, feiras e instituições científicas se tornou mais frequente no Ocidente, como forma de entretenimento e objeto de estudo. As correntes de pensamento racial da época estabeleciam hierarquias e\r\ncolocavam negros, índios e outros povos colonizados no início de escalas da evolução humana. Exibidos ao vivo por meses a fio junto a elementos de sua cultura material, os diversos grupos eram apresentados como primitivos para contrastar com as nações mais ricas. Tais exposições ajudavam a dar crédito à noção de inferioridade racial e ensinavam ao público que o racismo era\r\ncientífico, terminando por incutir novos sentimentos de superioridade no branco e ocidental, justificando e desculpando o crescente imperialismo. Sandra Sofia Machado Koutsoukos é graduada em belas-artes pela UFRJ, mestre em artes e doutora em multimeios, mídia e comunicação pelo Instituto de Artes da Unicamp. É autora de Negros no estúdio do fotógrafo, publicado pela Editora da Unicamp em 2010. Compre em formato digital: \r\nclique aqui\r\n
- Autores: AUTOR: KOUTSOUKOS, SANDRA SOFIA MACHADO
- Editora: EDITORA DA UNICAMP
- ISBN: 9786586253320
- Páginas: 416